A política econômica japonesa tradicionalmente defende o seu mercado doméstico dos produtos importados. As rendas derivadas dos impostos de importação agrícola são convertidas em subsídio dos agricultores japoneses. Calcula-se que apenas 40% das despesas são pagas pelo agricultor. O restante vem sob a forma de empréstimos, a juros abaixo do mercado (20%) , e de subvenção estatal (40%). O arroz é o único produto agrícola em que o Japão tem autossuficiência . Isso porque é o produto que paga taxas mais altas de importação e que recebe os mais fartos subsídios para seu cultivo. Argumenta-se no Japão que o arroz é uma questão de segurança nacional, pois constitui o alimento mais importante para a sociedade japonesa. Mas, apesar dos subsídios , o preço desse cereal no mercado japonês é cerca de nove vezes maior do que no mercado internacional. O mesmo acontece com os demais produtos agrícolas consumidos pelos japoneses , seja porque a produção é insuficiente para atender às necessidades internas ou porque não são cultivados no país. Além disso, as características do território japonês, com escassez de terras cultiváveis , a agropecuária é muito pouco diversificada. A distribuição da produção pode ser resumida aos seguintes itens , por ordem de importância : arroz, frutas , legumes , carne , laticínios e trigo.
