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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Em Destaque - O Carbono Volta À Cena


Até metade da década de 1980, só era conhecido os dois alótropos do carbono: o duro, incolor e valioso diamante, e a escura, quebradiça e pouco valiosa grafite. Porém, em 1985, o inglês Harold  Kroto e os americanos Richard Smalley e Robert Curl anunciaram a descoberta de uma nova forma alotrópica. Essa nova variedade era bem diferente das outras duas . Em vez de cristais com uma infinidade de átomos unidos (como o diamante é a grafite), o novo alótropo é constituído por moléculas com 60 átomos de carbono (C60) . Foi nomeado buckminsterfulereno, porém, é mais conhecido como fulereno. A molécula de fulereno (conhecida como buckyball) se parece com uma bola de futebol microscópica. Seu diâmetro é de 0, 7 mm (1 mm = 1 nanômetro = 10-(9) m). Desde essa descoberta, outros fulerenos já foram sintetizados, como, por exemplo, o C(70) . Sua molécula não é tão esférica como a do C(60), lembrando mais uma aspecto de um novo. Também já foram produzidos fulerenos em forma de tubos cilíndricos (chamados de nanotubos). Como você pode imaginar, os fulerenos possuem propriedades diferentes das da grafite e das do diamante. O C(60) ,por exemplo, é um sólido cor de mostarda. Quando dissolvido no líquido incolor 19 (no qual nem grafite nem diamante se dissolvem) produz uma solução avermelhada. Alguns pesquisadores acreditam que os fulerenos poderão ser usados em baterias, combustíveis, componentes para computador, propulsão de foguetes, terapia do câncer também como excelentes lubrificantes. Kroto, Smalley e Curl receberam o prémio Nobel em 1996 por suas pesquisas e descobertas com fulerenos.

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