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sábado, 1 de junho de 2019

Elementos Naturais E Elementos Artificiais


Em 1937 a tabela periódica tinha um aspecto bem próximo do atual, porém, havia menos elementos químicos conhecidos. Os cientistas já haviam identificado e nomeado os elementos com números atômicos de 1 (hidrogênio) até 92 (urânio). Não eram conhecidos , porém, os elementos 43, 61, 85 e 87. Mas  a existência desses quatro "buracos" na tabela periódica encorajava os cientistas a procurá-los. De fato, átomos desses quatro elementos puderam ser produzidos artificialmente pelos cientistas por meio de processos nucleares, transformações que ocorrem no núcleo dos átomos. O tecnécio (43 TC) foi produzido em 1937 , o promécio (61 Pm) em 1947, o frâncio (87 Fr) em 1939 e o ástato (85 At) em 1940. Eles são conhecidos como elementos artificiais , ou seja, produzidos em laboratório. Também são artificiais todos os elementos transurânicos, isto é , com números atômicos superiores ao do urânio. Nenhum deles é encontrado na natureza, tendo sido sintetizados (produzidos) em laboratórios a partir de 1940.  Às vezes , diferentes grupos de cientistas disputam o mérito da produção de determinado elemento artificial e o direito de escolher seu nome e símbolo. Para resolver um conflito desse tipo , a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) cria uma comissão que analisa os dados científicos dos experimentos realizados pelos grupos envolvidos e, com base nessa análise, estabelece se a síntese realmente ocorreu e de que grupo e o mérito tê-la conseguido primeiramente. A comissão também se encarrega se propor o nome para o novo elemento , dando especial atenção à sugestão de quem o sintetizou primeiro. Mesmo quando apenas um grupo de pesquisadores anuncia a síntese de um novo elemento e não há disputa de mérito pelo feito , costuma-se aguardar o reconhecimento da Iupac para que ela receba o nome e símbolo e , a partir de então, passe a figurar na tabela periódica.

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