Da fragmentação europeia nascia uma civilização com elementos greco-romanos, tradições germânicas e visão cristã . No século V, Os invasores germânicos fundaram reinos no norte da África, Itália, Espanha, Gália e Bretanha. O comitatus - União dos chefes de várias tribos e seus guerreiros sob juramento de fidelidade- funcionava como um elemento de União. Governantes germânicos utilizaram, ainda, as estruturas romanas. Teodorico, o Grande, o governante ostrogodo da Itália, conservou o senado romano e os funcionários governamentais. Visigodos, na Espanha, tentavam manter o direito romano para seus Súditos conquistados. Mas os reinos germânicos frequentemente divididos pela guerra, ou rebeliões internas e assassinatos, ofereciam uma base política precária. A maioria desses reinos sobreviveu pouco tempo.
Em 533, os bizantinos destruíram o reino dos vândalos no norte da África, e eles desapareceram como povo. Duas décadas depois, o reino ostrogodo da Itália teve o mesmo fim. Em princípios do século VII, os árabes muçulmanos destruíram o reino visigodo na Espanha. Exceção nessa tendência foi a Gália, onde o mais bem-sucedido dos reinos germânicos foi instalado pelos francos - os fundadores da Nova Europa.
