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quinta-feira, 29 de março de 2018

Os Quilópodos e os Diplópodos


  Quilópodos e diplópodos são duas classes de artrópodes  antenados , evolutivamente muito próximos dos insetos.  A anatomia desses animais mostra claramente várias adaptações relacionadas a um determinado modo de vida , predador ou herbívoro . As lacraias , da classe dos quilópodos , têm hábito noturno , são carnívoras, alimentam-se de vermes , caracóis , insetos e até de pequenos vertebrados, como camundongos, filhotes de aves e lagartixas. Elas desenvolveram estruturas que tornam evidentes sua capacidade caçadora: são ágeis e boas corredoras, pois possuem um par de longas patas em cada segmento corporal ; têm duas antenas compridas , com muitos órgãos sensoriais , que lhes permitem perceber a presa, e as duas primeiras patas transformadas em forcípulas , para a inoculação de veneno. O corpo achatado e boa flexibilidade dos segmentos permitem às lacraias grande eficiência no ataque para imobilizar as presas. Os diplópodos são os piolhos-de-cobra ou mil pés . Ao contrário das lacraias , são herbívoros que se alimentam de restos encontrados nos solos ricos em folhagem e húmus. Assim, estende-se que não tenham forcípulas , mas apenas glândulas que eliminam substâncias pouco tóxicas , mas de forte odor, que repelem possíveis predadores . Quando ativados enrolam-se , num comportamento típico de defesa. Seus movimentos são lentos , uma vez que suas patas são bem curtas , em número de dois pares por segmento externo visível. As duas antenas , também curtas , apresentam menor número de órgãos sensoriais. Em geral . Os diplópodos têm maior número de segmentos de órgãos sensoriais. Em geral, os diplópodos têm maior número de segmentos que os quilópodos. O nome do grupo vem do latim crusta que significa ( crosta) , "carapaça", pois seu esqueleto é muito duro e tem forte impregnação calcária. A grande classe dos crustáceos compreende mais de 40 mil espécies, que demonstram ótima adaptação ao meio aquático , marinho e de água doce , embora algumas vivam bem até em terra úmida , caso dos tatuzinhos-de-jardim. As espécies tipicamente aquáticas  têm grande diversidade de formas de vida e hábitat. Siris correm nas águas rasas das praias; caranguejos abrigam-se em buracos na areia e até sobem em árvores nos manguezais; cracas fixam-se sobre rochas e até em cascos de navios e corpos de baleias ; camarões e lagostas andam , saltam e também nadam ,no fundo do mar ; baratinhas-da-praia correm sobre rochas e mergulham em poças na zona das marés , tatuís enterram-se na areia molhada ao quebrar das ondas , nas praias ;  muitas espécies de micro-crustáceos são importantes componentes do zooplâncton, marinho e de água doce ; na Antártida , o krill (Euphausia) é a principal fonte de alimento para muitos animais marinhos, como peixes , focas e baleias. Merecem ainda citação os crustáceos que parasitam brânquias de peixes e outros . Sacculina , por exemplo, é um parasita de caranguejos , que cresce em suas vísceras como grandes massas tumorais, com ramificações que absorvem alimento dos vários órgãos do hospedeiro, matando-o.

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