Depois de mais de cinquenta anos anexados à União Soviética, os países bálticos se viram diante da tarefa de se reconstruir com Estados independentes e capitalistas. Para manter o nível de vida da população , e até melhorá-lo , precisaram e ainda precisam superar inúmeras dificuldades . Talvez , a maior delas seja a escassez de matérias-primas e principalmente de fontes de energia. O carvão , o gás natural e o petróleo utilizados pelas nações bálticas eram comprados de repúblicas soviéticas a preços subsidiados, isto é , mais baixos. Hoje , com a independência política , aumentando os custos de importação desses produtos. Como toda a União Soviética , os países bálticos tiveram um período de considerável desenvolvimento industrial , particularmente nos anos 1960 e 1970. Mas era um desenvolvimento planejado para o conjunto das repúblicas soviéticas, baseado na divisão e na integração territorial do trabalho. Isso gerava uma grande interdependência dessas repúblicas , pois a maioria dos produtos fabricados pela então União Soviética era montada com componentes fabricados em unidades distintas. Com a independência , essas repúblicas tiveram de completar" linha de produção e toda a estrutura produtiva , importando os componentes que faltavam ou criando novas indústrias. Num momento em que a economia está fortemente globalizada e a concorrência em termos de preço final e de qualidade dos produtos é enorme , não é difícil avaliar a profundidade e a extensão dos problemas que ainda aguardam solução por parte desses países.
