A antiga sociedade chinesa tinha uma hierarquia rígida - o imperador ocupava o topo da pirâmide social e os camponeses , a base. Os nobres possuíam as maiores e melhores terras, cultivadas por centenas e até milhares de camponeses ; muitos nobres possuíam homens armados a seu serviço, o que lhes dava um enorme poder dentro e fora de seus domínios. Nas famílias nobres, o homem tinha poder sobre os filhos, sobre suas várias esposas e , ainda julgava os conflitos e crimes ocorridos nas terras. Da nobreza saíam os altos funcionários (coletores de impostos, juízes , chefes de polícia e mandarins). Com o tempo, a sociedade imperial chinesa se diversificou: aumentou o número de artesãos , comerciantes , funcionários públicos e escravos (geralmente , ex-prisioneiros de guerra). Os camponeses constituíram a imensa maioria da população e produziam os alimentos para quase toda a sociedade. Eles trabalhavam a terra dos nobres em troca de uma pequena parte da colheita e, além disso, tinham direito de cultivar um pequenos terreno para o sustento de sua família. Trabalhavam também nas grandes obras públicas (canais de irrigação, muralhas etc.) e serviam ainda como soldados na guerras promovidas pelo Império. Porém, quando ocorriam enchentes, guerras ou secas prolongadas , os camponeses passavam fome; isto ajuda explicar por que explodiram violentas revoltas camponesas durante a dinastia Han.