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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O Presidente Indígena | História


Em 2005, Evo Morales foi eleito presidente da Bolívia com 54% dos votos. De origem ameríndia, adotou de imediato uma política nacionalista , especialmente para o setor petrolífero. Assim que assumiu a presidência do país, estatizou várias indústrias petroquímicas, inclusive refinarias da Petrobrás. Empresas transnacionais que pertenciam a grupos particulares passaram para o controle do Estado boliviano. Mas nem todos os bolivianos concordaram com isso. Os membros das camadas sociais privilegiadas da província de Santa Cruz - riquíssima em gás natural e petróleo - alegam que as estatizações e nacionalizações são prejudiciais ao país, pois afastam os investidores estrangeiros, que criam empregos e Pagam impostos. Em janeiro de 2009, a população aprovou, com mais de 61% dos votos, a elaboração de uma nova constituição , que aumenta a participação do Estado , consolida a nacionalização e permitiriu a Morales ficar no cargo até 2015 e reforçava os poderes dos indígenas , que compõem 47% dos 10 milhões de bolivianos. 

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