Diversos países da América Central mantêm a economia baseada nas atividades agropecuárias e de extração mineral. O uso e o abuso do poder econômico foram muito comuns nessa porção do continente americano. Antigamente , muitos proprietários rurais usavam parte de sua riqueza para manter o poder de forma absoluta, exercendo governos ditatoriais , violentos e corruptos. Os governantes dos países da América Central - que ficaram conhecidos como "república das bananas" - agiam como se fossem seus "donos" . Cada um via seu país como se fosse sua própria fazenda e a população como seus empregados. Dotados de caráter precário , priorizaram seus próprios interesses. Os grandes latifundiários Viviam muito bem, enquanto a população padecia na miséria absoluta. Diferentemente da agricultura comercial praticada nos latifúndios , milhares de famílias pobres praticam a agricultura do autossustento. São pequenos proprietários que plantam alimentos como feijão, arroz, mandioca , milho e banana, além de criarem aves e pequenos rebanhos de suínos e bovinos. Tradicionalmente , a agricultura na América Central utiliza a farta mão de obra braçal disponível . Como eram países de pouca industrialização , uma parcela significativa de sua população ainda estava no campo. Agroexportadoras , essas nações não tinham muitos recursos financeiros porque a produtividade era relativamente baixa. Justamente por isso, a atividade agrícola tinha baixa rentabilidade, carece de investimentos e apresenta baixa mecanização. Cria-se um círculo vicioso : como utilizam poucos tratores e máquinas , o volume produzido é baixo , o que reduz os ganhos desses países com as exportações.
