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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Método Científico


Antes mesmo de 2.500 a.C., povos da Antiguidade (egípcios, babilônios e chineses) já haviam percebido que o movimento dos astros e das estrelas apresenta uma regularidade, ou seja, repete-se de tempos em tempos. Por volta de 1000 a.C. os caldeus , observando essas regularidades, foram capazes de prever com razoável precisão o acontecimento de futuros eclipses. Esses fatos ilustram bem a preocupação básica das Ciências Naturais : observar as regularidades nos acontecimentos , conhecidas como "leis da natureza" , e , por meio delas adquirir a capacidade de fazer previsões. A moderna pesquisa em Química segue por esse mesmo caminho . Um cientista decidido a atuar em certo ramo da Química precisa, antes de mais nada, estudar o que já se descobriu a respeito do assunto escolhido. A partir daí , deve decidir qual será o problema a investigar e elaborar experiências de laboratório , que lhe permite executar observações experimentais. Essas observações podem ser de dois tipos: 

• Qualitativas : Aquelas que não envolvem dados numéricos; 

• Quantitativas : As que provém de medidas , como a utilização de aparelhos, e constituem de dados numéricos. 

Após a execução das experiências , podem-se observar as regularidades e, a partir delas, enunciar um " princípio" ou uma "lei" ou seja, uma frase ou equação matemática que se expresse a regularidade observada . Depois disso, pode-se apresentar uma teoria , ou seja, uma proposta de explicação para os fatos experimentais e as leis. Uma teoria é considerada satisfatória quando, ao ser testada em novas situações , obtém sucesso . Quando tal sucesso não é conseguido, ela deve ser modificada ou, dependendo do caso, abandonada e substituída por outra melhor. A Química é uma ciência e, como tal, está sempre em continuo processo de evolução e aperfeiçoamento. 

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