No dia 25 de Outubro de 2019, delegados da Polícia Federal entregaram uma carta ao então diretor geral da PF, Maurício Valeixo, da qual a carta dizia que o Ministério da Justiça (de Sergio Moro) relegou a Polícia Federal em segundo plano. Segundo os delegados, os assuntos fundamentais da Polícia Federal estavam paralisados. O documento enumerou os pontos negativos da gestão do ex-ministro Sergio Moro e do então diretor geral da PF Maurício Valeixo (escolhido por Moro). Os delegados também reclamaram da falta de tratamento isonômico. Uma das críticas mais fortes contra o Moro e o seu diretor geral (Maurício Valeixo) é observado no item 12, que diz:
"[...] O Ministério da Justiça (de Sergio Moro) vem, sistematicamente, ignorando o ordenamento jurídico , e permitindo a exclusão da PF da coordenação de sua função precípua que é investigar, como está ocorrendo no caso das equipes conjuntas de investigação em que se permitiu que o Ministério Público Federal assinasse acordo direto com o ente estrangeiro, sem qualquer participação da PF, órgão cuja atribuição constitucional é inafastável nessa área. O Ministério da Justiça , por meio do DRCI, na condição de autoridade central brasileira na cooperação jurídica internacional jamais poderia permitir que a Polícia Federal ficasse a margem de qualquer acordo dessa natureza. O que certamente causará prejuízos às ações e por conseguinte aos resultados da iniciativa."
- Diz a Carta.
Leia a carta aqui: https://www.dfmobilidade.com.br/noticias/delegados-da-pf-ja-reclamavam-de/